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Long Road




Há caminhos que já sabemos que vão dar mal! Mas, por incrível que pareça, metemo-nos neles na mesma. Somos atraídos a calamidades, que, à partida, já sabemos que vão acontecer, mas nem por isso damos um paço atrás.
Pensamos que se calhar não vai correr mal. Desta vez vai ser diferente, vai correr tudo muito bem e vai ser tão bom. E depois, quando as coisas vão para o torto, pensamos: eu já sabia que ia ser assim, porque é que me meti por aqui?
Não vale a pena perguntar, nós sabemos porque tomamos essa decisão, era confortável, era bom, era uma solução para as dores do quotidiano, uma cura para a rotina mecânica do dia-a-dia!
Mas o efeito bom passa, e as dores anteriores voltam, e pior, voltam muito mais agravadas. Agravam-se porque aos problemas que já tínhamos juntamos mais um: a solução errada, o caminho que parecia bom.
O duro é por tudo nos eixos, levantar a cara e enfrentar o mundo, os outros. Mal eles sabem as dores que cá vão, as divisões de pensamento, as esperanças logradas que guardamos no interior do EU.
Dizem que quem arrisca não petisca. Eu digo, não vale a pena pensar-se em soluções mirabolantes, muita cor de rosas. O arco-íris à de acabar desbotado, e os sonhos hão de se estatelar na dura realidade.
Caminhos há muito, vontades imensas, mas felicidade há uma só. Agora onde a felicidade está cabe a cada um descobrir!

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