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Um pouco de cor...só um pouco




Quando a cor desaparece, é preciso encontrar novos pincéis, novos tons, novas telas. Mas a cor tem de vir sempre de dentro.
E depois, não podem ser telas fracas, ou ideias pobres! Temos de ter tons puros, lindos, claros.
Tons que aproximem as vistas dos outros. Ideias que toquem o mundo do observador.
E se temos as ideias não temos os tons. Se temos os tons não temos os pincéis. E se temos tudo o resto nos faltam as telas ou pessoas a quem mostrar o quadro.
E lá vamos pintando! Muitas vezes a preto e branco. Pintando a cinza e a brancos esbatidos,
ora mais escuros ou mais claros.
Jogamos com a luz e com a escuridão: e é assim que vamos pintando o quadro da vida!

Mas onde fica a cor!!! Não pintamos impressões, partes da alma! Tiramos fotocópias da vida, das coisas, dos outros!
E a cor? Ela foge sempre! Dizemos que os tons azuis, verdes, amarelos e vermelhos vão vir na próxima peça!
- Cor? Ela há de vir, há de vir! Por enquanto deixa-me pintar o que agrada, o que é normal, o que todos querem ver!

E lá se vai a cor! Ao fim de tantos quadros e esboços, veio sempre tudo a lápis, ou a preto a cinzento!
É tempo de por cor! De dar cor à vida! De dar cor aos dias, de dar tom aos momentos!
Já é bem tempo de gritar: VIVA LA VIDA é que podem morrer todos os teus amigos e depois já não há cor para o quadro!
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