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E ...
nada se junta
... e ....
saibas tu, saiba eu fazer conjunto

(E: conjunção copulativa, ou seja, serve para juntar frases, vidas. Talvez seja a cola das coisas, a cola dos mitos, dos dias)

Posso dizer que o tempo se altera com presenças, com sombras e desejos acutilantes, tão desejados que ferem as têmporas onde o sangue corre batendo contra as veias e as artérias. O tempo isola  as peças do sonho, trás lágrimas e tremores novos e renovados, ou estranhos e repetidos.
Será tudo um paradoxo, amor?
Seremos nós, amor?

(E: dois pontos unidos no infinito. Talvez, duas raízes do tempo porque divididos pela necessidade de ser um)

Saboreio tua sombra, oh árvore frondosa, e nela me encontro e descubro. És meu abrigo na noite, meu consolo no Estio.  Teus ramos minha casa e tuas folhas meu alimento. Toda tu, armada natural, me conduzes e em ti o meu adorar.
Em ti espero ...
Reclino minha cabeça sobre a tua casca grossa e a vida a pulsar em rios de vida. Teu tronco cheio das almas vivas e calmas, és um lago interior!
És calma pacífica dum sol aprazível e calmo, onde aves dançam e cantam o amor dos homens. Onde aves te louvam por seres tão frondosa.
Também eu canto!
Cantarei?

(E: amanhã, dois braços, dois corações, dois tornados em rocha viva. Hoje e amanhã, o tempo!)
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