Se por um lado o sorriso é um bem profundo, a dor de ele se apagar parece superior a todo o bem que esse sorriso nos fez.
Parece-me parvo e estupidamente sentimental ainda me sentir tão afectado com mudanças. Mudei em tanta coisa, desde lugares a hábitos, ou costumes de falar por novas forma de abordar quem nos rodeia. Parece que quanto mais passo pelas coisas, quanto mais as fragilidades da primeira vez se fazem notar.
Tenho tomado consciência da diversidade dos desígnios de Deus. Ainda ontem uns eram demónios e hoje são tomados como companheiros, ainda ontem uns pareciam ser potenciais luzes na minha vida, e hoje revelam-se meras pessoas que lá no fundo até são menos significativos que os demais.
Ai as expectativas! Esperamos tanta coisa e corre tudo de forma tão diferente, parece que tudo se revela diferente do que planeamos, que aqueles que pareciam perto se afastam ou colocam máscaras que não conseguimos passar.
Adoraria perceber a cabeça de muitos, tentar desvendar o que os outros pensam e nos escondem por detrás de frases mansas mas que parecem sempre esconder algo, e revelam um esforço que parece uma obrigação tão incomodativo de cumprir.
Ora, cada novo projecto tem tantos obstáculos, ou porque as regras do jogo mudam, ou as regras nos são desconhecidas. e quem raio temos ao nosso lado. É verdade que alguns ficam sempre, os amigos! Aqueles que sabem tudo de nós. E quando até os amigos nos dizem que estamos errados, que estamos a tomar decisões precipitadas, ilusões sobre poucos dados.
Era bom demais, saber tudo que devemos fazer, como agir perante estranhos, saber dar os conselhos correctos.
Oh Senhor!!! Porque é que sinto que estou a trabalhar para ti e tantas coisas me parecem tão difíceis de lidar?
A esperança é a última a morrer, e como disse mudar é sempre muito duro, mas o mais duro é não perceber coisas que nos pareciam evidentes.
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