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A realidade matemática da soma - pensou. Ao longo do seu caminho tudo tinha sido uma soma de emoções que não deixaram mais que pequenos traços no coração, e na memória. A vida tinha se tornado muito estável, agradávelmente estável e na realidade ele amava a vida que tinha.
Ora as coisas iam mudar, enquanto ainda se viam traços do sorriso leve que fizera ao pronunciar tal frase alguém entrou no seu escritório. Era uma jovem sem mais de 26 anos, com cabelo comprido, olhos de um verde claro que raiavam luz como o nascer do sol, era baixa mas tinha umas pernas esguias bem definidas, apresentava-se num belo fato branco com um desenvolvido decote que terminava com um colar de prata com um pendente em forma de quarto crescente.
Carlos tinha ficado surpreendido com a entrada, a forma esbelta da mulher que via atordoara-o e embebera-o numa espécie de Nirvana, nem a ouvira apresentar-se, o que dera perfeitamente a entender, quando ela terminou, Carlos como alguém que tinha saído de um sono disse - "Desculpe como se chama?"
Ela sorriu e disse - "Joana, venho apresentar-me como nova representante do seu grupo nos Estados Unidos, parece que era a melhor da entrevista."
Carlos deixou escapar como um suspiro - "Na realidade era a melhor", e deixou a conversa correr, como se pela primeira vez a vida não tivesse sido uma soma de emoções, mas uma multiplicação de beleza que o prendia como nada o prendera!
Comentários
1 Comentários

1 comentários:

Pedro disse...

hohohoohohoh
andas mt matematico andas..hahahahahaha