Sentir é um caminhar através de nós. É tão estranho termos consciência que existimos.
Quando descobrimos que somos alguém, afirmamos imperiosamente o nosso Eu. Começamos assim uma caminhada longa para o individualismo.
Eu vejo, em mim próprio, que muitas vezes faço algum gesto, julgando ser por boa vontade, para bem dos outros, e concluo que o que fiz foi por meu próprio interesse. Invoco o bem alheio, para realizar os meus caprichos. E depois, quando as coisas correm mal, refugio-me na recta intenção, no: "desculpa, foi sem querer!".
É desta forma que muitos agem. Pensam que estão a fazer o melhor, e acabam por fazer asneira. E como a vida é curta, e muito exigente, não há hipóteses para segundas tentativas, não existem créditos como nos vídeo jogos.
Temos que jogar certo logo da primeira vez, e como nunca jogamos logo perfeitamente caímos. O mais coerente depois da queda é enfrenta-la, não nega-la. Tirar da falha a lição, para quando aparecer um obstáculo semelhante, ser fácil ultrapassar.
Porque sentir o mal e o bem é, como dizia, caminhar dentro de nós. Tudo se resume a uma busca consciente, pessoal, e entusiástica da verdade!
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