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Dalila



Estes afagos sentidos que te presto são uma lamina que empenho, meu, porque o amor nada é que o tempo fugindo daqueles que velam a morte.
Nunca te soube,
meu,
foste sempre um definido fim, a súmula de um povo que meu sangue odeia. E as tuas ideias, teus desejos de corpo homem nada me disseram.
Mas,
sabe o céu que minto ao acordar,
teus lábios são de carne doce e todo o medo que meus me incutiram não mostrou teu olhos.
Haverá assim negrura no rosto que dorme entre mim e o silêncio?
Eu que pensei saber todos os pontos da tua história,
eu que estudei o colectivo de eventos que carregas,
eu ...
não sei ver nada mais que tuas palavras negando a tua força aos meus e na mentira me enrolo
questionando teu espírito e meu.
"Donde te vem as forças?"
e a paixão que talvez sinta querendo e não querendo saber.
Sabias que os sentimentos fortes interrogam?
Tenho tantos nomes dentro de mim,
por favor
não me ames!


Comentários
1 Comentários

1 comentários:

l4kuti disse...

Pode ser perda de tempo se não acreditar que, além do físico, existe algo a mais. Gostei da disposição das palavras no texto.

Quanto tempo, caro amigo. Apareça no Pictuelle.