Uns oferecem-se online, outros procuram as discotecas (aqueles lugares psicadélicos onde a música é um grunhido).
Mas nada como ler no Expresso que os jovens consomem ecstasy (nada que eu já não soubesse) e Viagra. Ora este último fármaco é que me fez ficar espantado. Que os putos se droguem, já os pais deles faziam quando eram novos (sim porque muita gente que anda aí de gravata já foi tudo hippie).
Agora a parte de não conseguirem armar-se em machões, é que me fez arregalar os olhos.
Já não bastava o degredo da gente não ler, apoiar o bloco de esquerda e andar a receber certificados da mão do primeiro-ministro. Agora, já nem as necessidades básicas conseguem fazer (ou ter) sozinhos.
Tanto os levaram ao colo, que nem sabem cair!
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fermado Pessoa